Estou a barrar umas torradas com geleia, não queres experimentar? Oh, mas bem que o teu interesse estava noutro lugar. Era em mim. A tu expressão olhal transmitia-me isso. Agarraste-me as ancas e percorreste-as com os dedos lentamente. A ansiedade era tanta, que comecei a transpirar das mãos. Afogaste-me o cabelo, brincaste com os meus cabelinhos, um a um, e deste-me a mão. Coração, vens comigo? Eu acenei que sim, embora não soubesse aonde me irias levar.
Fomos até o teu quarto, sentaste-me sem eu pedir nos teus lençóis, lambeste-me a ponta do nariz como se fosses um gato e para terminar, soletraste, "te quero". Tu és mágico. A tua magia é tão incrível, que pousaste na minha cabeça uma coroa de malmequeres. Feita à tua medida. Eu sorri-te, tu sorriste-me, eu estava contigo, eu estava coberta com os lençóis do meu mundo. Sim, és tu.

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