Um dia convido-te a ver as estrelas no meu telhado, eu e tu apenas. Sozinhos, sem ninguém que nos pudesse incomodar. Sabes? já acabei com os rebuçados de mentol que me deste ontem. São como tu, atractivos, provocadores e deliciosos. Acho que se tornaram num dos meus vícios... oh, mas tu és um vício. O meu vício. Estou aqui, sentada na minha cama, coberta de lençóis polares, a saborear o último rebuçado. Desde que fiquei doente, a minha mamã disse-me para ficar quente, e não sair de casa enquanto não melhorar. O que me resta, é o teu perfume espalhado no meu casaco de malha. Sim, aquele casaco que levei quando nós estávamos perdidos, no Domingo passado, que apanhei chuva, e tu, emprestaste-me o teu, para me agasalhar. Estas pequenas brincadeiras que tenho contigo, provocam-me. Mas ao mesmo tempo, são más influências. Queres saber porquê? Só me fazem amar-te mais.

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