A mamã trouxe-me uma alçadeira com café, subiu o escadote e pousou-a ao meu lado. Coloquei-a em cima das palmas das minhas mãos, as minhas veias estavam a ficar quentes, mas a minha alma permanecia fria e gelada. Quem sabe, se não haverá uma constelação com o teu sorriso, e se fosse possível haver, era capaz de apanhar um foguetão só para poder observar de perto. Apetecia-me dormir ali, porém aqueles ventos que me cortavam a respiração não me deixavam. Fui para dentro, liguei o aquecedor e arrastei-o até ao interior do meu quarto. Fechei a porta para que ninguém me pudesse perturbar. Na minha escrivaninha estava o meu batão, uma pena e um tinteiro. Sempre achei algo de artístico escrever com penas em papel antigo. A cama estava fechada, e não me apetecia tirar os cobertores para fora. Encostei-me à parede, as minhas costas foram derramando-se até cair no chão. Cruzei as pernas e pus a minha cabeça entre elas. Queria passar esta noite contigo a comer rebuçados de mentol.
18.11.12
A mamã trouxe-me uma alçadeira com café, subiu o escadote e pousou-a ao meu lado. Coloquei-a em cima das palmas das minhas mãos, as minhas veias estavam a ficar quentes, mas a minha alma permanecia fria e gelada. Quem sabe, se não haverá uma constelação com o teu sorriso, e se fosse possível haver, era capaz de apanhar um foguetão só para poder observar de perto. Apetecia-me dormir ali, porém aqueles ventos que me cortavam a respiração não me deixavam. Fui para dentro, liguei o aquecedor e arrastei-o até ao interior do meu quarto. Fechei a porta para que ninguém me pudesse perturbar. Na minha escrivaninha estava o meu batão, uma pena e um tinteiro. Sempre achei algo de artístico escrever com penas em papel antigo. A cama estava fechada, e não me apetecia tirar os cobertores para fora. Encostei-me à parede, as minhas costas foram derramando-se até cair no chão. Cruzei as pernas e pus a minha cabeça entre elas. Queria passar esta noite contigo a comer rebuçados de mentol.
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